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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Celebrar a Páscoa




A Semana Santa, o Tríduo Pascal (Quinta, Sexta e Sábado Santo) e o Tempo da Páscoa (que se prolonga por cinquenta dias) não se celebram apenas na liturgia (sacramentos e liturgia das horas), mas também com devoções populares que, nalguns casos, podem contribuir para expressar e fomentar a fé do povo de Deus no mistério pascal. Basta pensar nas procissões e dramatizações, da Paixão, do Enterro do Senhor, na Via Sacra, na Visita Pascal e outras. Muitas destas formas de religiosidade popular são admiráveis e serviram para manter a fé do povo cristão, especialmente quando as celebrações litúrgicas se tornaram difíceis de compreender. Porém, temos de reconhecer que hoje é necessário agir com discernimento, para que não se troque o essencial pelo secundário. O que é central é a celebração do mistério pascal: a pessoa de Jesus Cristo, a prioridade da Vigília Pascal, a estreita ligação entre Quaresma-Semana Santa e as sete semanas do Tempo Pascal que se conclui com o Pentecostes. Se às procissões se dá mais importância do que à Vigília Pascal, se na Cruz não se contempla já o Ressuscitado, se a bênção dos Ramos, do fogo ou da água se destacam mais do que o resto da celebração, se a preparação do “folar” e da “visita pascal” valem mais do que a participação na Missa de Páscoa …, então será necessário tentar purificar e reorganizar estas manifestações que, sem lhes tirar o mérito, não podem abafar a riqueza do mistério pascal.
Santa e feliz Páscoa!
In SDPLV

quinta-feira, 11 de março de 2010

QUARESMA


Decálogo da conversão quaresmal
1 – A conversão é recordar que o Senhor nos criou para Si e que todas as nossas esperanças, desejos, anseios e projectos só “descansarão”, ou seja, só se concretizarão quando regressarmos para Ele.

2 – A conversão é um convite insistente a assumir, reconhecer e purificar as nossas fragilidades.

3 – A conversão é pôr-se a caminho, com a ternura, a humildade e a sinceridade do filho pródigo; rectificar os pequenos ou grandes erros e defeitos da nossa vida.

4 – A conversão é penetrar no mais profundo do nosso ser e rever a nossa existência à luz do Senhor, da sua Palavra e da sua Igreja, descobrindo tudo o que está a mais, ou seja, vãs ambições, presunção, limitações, egoísmo …

5 – A conversão é mudar a nossa mentalidade, repleta de slogans mundanos, distantes do Evangelho. É transformá-la, através de uma visão cristã e sobrenatural da vida.

6 – A conversão é cortar com os nossos caminhos de pecado, de materialismo, paganismo, consumismo, sensualismo, secularismo e falta de solidariedade e iniciar o verdadeiro caminho dos filhos de Deus, leves no “equipamento” (“Não leveis nada para o caminho”).

7 – A conversão é um exame de amor e encontrar o nosso coração e as nossas mãos mais ou menos vazias.

8 – A conversão é renunciar ao nosso velho e enraizado egoísmo que fecha as portas a Deus e ao próximo.

9 – A conversão é contemplar Jesus Cristo, como fez S. Teresa de Jesus ao seu Cristo cheio de chagas. É contemplar o seu corpo despido, as suas mãos rasgadas, os seus pés atados, o seu coração trespassado e sentir necessidade de responder com amor ao Amor que nos ama.

10 – Assim, a conversão, sendo sempre obra da misericórdia e da graça de Deus e do esforço de cada um, será um encontro de alegria, de purificação e de transformação com Jesus Cristo.

In http://www.sdplviseu.web.pt/

terça-feira, 2 de março de 2010

PARÁBOLA DO LÁPIS



No princípio, depois de ter construído o lápis, o seu construtor dirigiu-se a ele dizendo, orgulhosamente: Saíste de minhas mãos como obra perfeita, pois coloquei em ti todo o meu empenho. Assim, tenho esperança de que venhas a realizar grandes empreendimentos. Mas...precisamente saber cinco coisas antes que partas para o mundo do trabalho.
Lembra-te sempre delas e tornar-te-ás no melhor dos lápis a realizar eficientes projectos.
1. Deves procurar ser submisso, consentindo ser conduzido pelas mãos de alguém. Não tentarás trabalhar isoladamente, guiando-te pela própria cabeça.
2. De tempos a tempos experimentarás cortes dolorosos, que não deverás recusar, para que te tornes mais afinado e perfeito nas obras que realizes.
3. Serás humilde, permitindo ser corrigido em qualquer erro que porventura cometas.
4. Perceberás que o mais importante será sempre o que está dentro de ti, não colocando o essencial na apresentação exterior.
5. Continuarás a palmilhar o teu caminho sem qualquer condição, deixando sempre uma marca clara e legível, ainda que o percurso seja curvilíneo e difícil de percorrer.

O lápis compreende a lição, e promete lembrar aquelas regras. Toma o seu lugar na vida, ciente do que pretende o seu criador.

Agora coloca-te a ti próprio no lugar do lápis. Aplica a ti aqueles princípios e darás passos largos no caminho da perfeição.
1. Serás capaz de grandes coisas, mas somente se permitires ser acompanhado pela mão do teu criador, e deixares que outros se aproximem de ti para te ajudar a caminhar, pondo a render os imensos dons com que foste criado.
2. De tempos a tempos experimentarás sofrimentos profundos, ao enfrentar os problemas do dia-a-dia, mas só assim te tornarás pessoa forte para os vencer.
3. Se te deixares ajudar, serás capaz de corrigir erros que infalivelmente cometerás. De contrário, crescerás com eles e eles contigo, sem que jamais os possas dominar.
4. O mais importante será sempre o que está no teu coração. Pensa nisso. O resto será aparência e superficialidade.
5. Por onde andares, deixarás as tuas marcas positivas, pondo a render tudo o que tens de bom. Não importa a dificuldade da situação. Continuarás a seguir o pensamento do teu criador quando saíste de suas mãos, como sendo a sua obra mais perfeita. A Ele e ao próximo amarás e servirás... Foste feito para realizar grandes coisas...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Filho de madeirenses é bispo em África




Nomeação inédita de João Noé Rodrigues deixa comunidade em Festa Data:
"É a primeira vez que isto acontece e a comunidade está muito orgulhosa". Joe Quintal resume assim a reacção dos madeirenses ao anúncio da nomeação de João Noé Rodrigues para bispo de Tzaneen, na África do Sul.

Filho de madeirenses naturais da Calheta, mais concretamente do sítio da Malueira, o padre João Noé Rodrigues foi nomeado pelo Papa Bento XVI bispo de Tzaneen, no passado dia 28 de Janeiro. O sacerdote é ordenado no próximo dia 19 de Abril.

João Rodrigues nasceu em Cape Town, a oito de Março de 1953 e foi ordenado padre na diocese de Witbank, em Julho de 1982.

O descendente de madeirenses fica agora responsável pela Igreja de Tzaneen, uma das quatro dioceses sufragâneas da arquidiocese de Pretória, na África do Sul.

"É, sem dúvida, uma nomeação merecida", adianta Joe Quintal, acrescentando que o padre Rodrigues é "muito estimado" por toda a comunidade e tem "feito um bom trabalho" em benefício da Igreja e da comunidade de fiéis.

Joe Quintal que desempenha também as funções de presidente da Assembleia Geral do Marítimo na África do Sul adianta ainda que os madeirenses residentes em Witbank estão extremamente satisfeitos com a escolha de João Noé Rodrigues. "Temos cá mais padres descendentes de madeirenses, mas este é o primeiro a chegar a bispo", regozija-se Joe Quintal.
Diário de Notícias da Madeira 08-02-2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O fim do princípio

DN 20100125 JOÃO CÉSAR DAS NEVES
«A Assembleia da República aprovou a lei do casamento no mesmo sexo. Isso arrumou a questão? Claro que não. O confronto ainda vai ser longo e incerto. Aliás, é bastante provável que este tema venha a revelar-se o momento de inversão deste grande ataque contra a família que começou há décadas e tem tido muitas batalhas, da pornografia ao aborto. Fazendo o paralelo com o anterior combate cultural, esta mudança do conceito de casamento pode ser a "Primavera de Praga" dos movimentos anti-família.
A razão disto não vem da gravidade da questão, que é menor e abstrusa, nem resulta dos disparates, arrogâncias e atropelos democráticos que, sendo evidentes, não passam de pormenores. O motivo que poderá fazer desta escaramuça um ponto axial do embate está, não nos detalhes mas na sua lógica mais profunda, na essência da questão. Em particular em dois aspectos.
Sabemos que uma campanha mediática bem orquestrada consegue convencer o público de qualquer coisa durante algum tempo. Esta foi especialmente maciça e esmagadora, para nos impor como normal e razoável aquilo que quase nenhum outro país do mundo fez, como urgente e indispensável algo de que nunca ninguém se lembrou em milénios de civilização. Mas isso implicou uma supina distorção da verdade para nos convencer de que uma relação homossexual é equivalente ao casamento. A ditadura intelectual não se aguenta muito tempo e a realidade acaba por se impor. Basta comparar as paradas do orgulho gay com as noivas de Santo António para entender a diferença.
Aliás, a distinção decisiva, não só em termos pessoais e morais mas políticos, sociais, culturais, civilizacionais, e até fiscais, é entre a família perene e fecunda que se propaga nas gerações, baseada num compromisso para a vida, no amor como na dor, e todas as outras alternativas, da promiscuidade às uniões de facto, passando pela depravação e precariedade conjugal que o Estado tem vindo a promover em várias leis. Todos os governantes ao longo de séculos sempre compreenderam que o equilíbrio nacional depende crucialmente de famílias sadias, coisa que as ciências sociais modernas apenas confirmam. É preciso uma enorme dose de embriaguez ideológica e oportunismo tacanho para ignorar este elemento. Este não é um confronto entre duas linhas de futuro, pela simples razão de que a segunda alternativa não tem futuro.
Isto leva-nos ao segundo elemento da questão. É que aquilo que os discursos e argumentos desta discussão mais desprezaram é precisamente aquilo de que o País mais necessita: procriação. A brutal queda da natalidade, que coloca Portugal entre as maiores catástrofes demográficas mundiais, é o que está por detrás de grande parte dos nossos problemas socioeconómicos, da segurança social ao orçamento, passando pela educação, construção e desenvolvimento.
Portugal é o país da Europa ocidental com menor taxa de fertilidade. Nos últimos dados disponíveis, para 2007, o nosso valor de 1,33 filhos por mulher é dos mais baixos dos 27, apenas ultrapassado pela Hungria, Polónia, Roménia e Eslováquia, zonas de emigração. Pelo contrário, se por cá descontarmos os filhos dos imigrantes ainda caímos mais. Somos um povo em vias de extinção.
Temas como fertilidade e família são muito vastos e complexos, implicando múltiplos aspectos da realidade pessoal e cultural. Mas a maior parte dos nossos parceiros próximos, que registaram descidas importantes de fertilidade nos anos 1970 e 80, perceberam o problema e inverteram a situação na década seguinte. Hoje encontram-se numa trajectória claramente ascendente. Os nossos responsáveis, não só não repararam mas estão do lado oposto. Por isso continuamos alegremente a descer e em breve ultrapassaremos os mínimos mundiais. O futuro terá dificuldade em compreender tal imbecilidade.
Passaram mais de 20 anos da Primavera de Praga à queda do Muro de Berlim. Como disse Churchill depois da batalha de El Alamein: "Isto não é o fim; nem sequer o princípio do fim; é talvez o fim do princípio" (Discurso de 10 de Novembro de 1942).»
naohaalmocosgratis@fcee.ucp.pt

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Erro comum

[...] Exemplo semelhante é o do «Lombo do Atouguia», na freguesia e concelho da Calheta. O topónimo tem origem em Luís de Atouguia que recebeu terras de sesmaria nesta localidade. Hoje, erroneamente, diz-se e escreve-se sítio da Atouguia, o que deturpa radicalmente o topónimo. Assim, ao falar-se da Paróquia do Atouguia, também se comete o erro de dizer "Paróquia da Atouguia".
Exemplo(s):
Já na Carta Militar da Ilha da Madeira, f. 4, (trabalho de campo de 1964), do Serviço Cartográfico do Exército, surge Lombo da Atouguia, o que também desvirtua o sentido do topónimo.
( Diário de Notícias, Funchal, 30 de Outubro de 2001, p. 8).

Na Calheta, destacam-se o heliporto (2010) e o novo centro de saúde e segurança social (2008). Está adjudicado e em estudo de impacte ambiental, pela Sociedade de Desenvolvimento Ponta Oeste, um teleférico no Rabaçal e está em curso o novo Quartel dos Bombeiros. Isto para além da nova igreja do Lombo da Atouguia (2009) e a consolidação da falésia da marginal (2008). (Jornal da Madeira, Funchal, 03 de Janeiro de 2008)


Por seu turno, a Paróquia da Atouguia, na Calheta, também irá ter uma nova Igreja. Segundo o pároco local, a Paróquia pretende fazer o lançamento do concurso ao longo deste ano.
A futura Igreja da Atouguia terá capacidade para 250 a 300 pessoas sentadas e ao lado terá um pequeno salão e várias salas de catequese, bem como ainda um adro com estacionamentos à volta.
De referir ainda que, no que diz respeito a novas igrejas, prevê-se igualmente a ampliação da Igreja do Loreto, que deverá ser lançada este ano. (JM,Funchal, 24 de Janeiro de 2010)

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